Portugal é a nova coqueluche do turismo na Europa, e não somente devido à sua capital, Lisboa, mas também a sua segunda maior cidade, Porto. milenar (começou a se desenvolver a partir do século XIII, no entanto, há indícios de ocupação do século XIII A.C.), a cidade que criou o famoso vinho doce era chamada pelo romanos de portus cale e deu origem ao nome do país.

Estes vestígios da história estão espalhados em todos os cantos da Ribeira, a parte mais antiga da cidade, próximo a desembocadura do Rio Douro, tanto que passou a ser considerada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Falando no rio, este tem uma importância fundamental para Portugal. Seus pouco mais de 200 km de extensão em território português são totalmente navegáveis, fato determinante para que a cidade tenha se tornado um dos principais entrepostos comerciais da Europa ao longo da Idade Média.

Hoje em dia é uma metrópole com quase dois milhões de habitantes, sedia várias empresas e exerce influência sobre toda a região norte do país. Por isso e por ter uma grande população universitária – a Universidade do Porto é considerada uma das cem melhores da Europa – Porto é sempre movimentada, cheia de lojas, bares, restaurantes, baladas e eventos ao longo do ano. A movimentação não diminui nem mesmo no inverno, que costuma ser mais rigoroso e chuvoso do que em Lisboa, por exemplo.

Uma das influências deste aspecto acadêmico do Porto são as suas livrarias. A mais famosas delas e reconhecida pela revista Looney Planet como uma das três melhores do mundo é a Livraria Lello & Irmãos, fundada no século XIX e visitada frequentemente pela escritora inglesa J. K. Rowling, quando esta morou em Porto. A influência foi tanta que a escadaria de madeira com piso vermelho aparece na sua obra mais famosa, Harry Potter.

Mas não apenas de história e academicismos vive Porto. Outra vantagem para quem vai visitá-la é a proximidade do mar. O núcleo urbano antigo é na beira do Douro, mas bem perto e facilmente acessível (metrô, ônibus ou atravessando a ponte rumo à cidade vizinha Vila Nova de Gaia), estão praias com falésias altas e coloridas ou formações rochosas, típicas do litoral de Portugal. E todas valem a pena visitar, apesar da temperatura da água dificilmente passar dos 20 graus, mesmo no verão. São elas: Leça da Palmeira, com seu conjunto de piscinas artificiais construídos na década de 1960, que represam as águas das marés e as aquecem; a bem estruturada Matosinhos, reduto de praticantes do surf e bodyboard dispostos a enfrentar a água gelada; a estreita Praia dos Ingleses, de areia branca e fina como as do Ceará; a Praia do Gondarém, próxima a foz do Douro, que possui areia fina e dourada e onde podem ser observados vários tipos de algas e animais marinhos que se reproduzem nas poças nas pedras; a familiar Praia do Homem do Leme, que apesar de pedregosa, atrai muitas famílias por causa dos seus dois parques infantis; a praia da Luz, que tem um forte e um farol antigo; e a Praia das Angeiras, com um areal extenso salpicado por pedras, e um dos pontos de lazer preferidos dos moradores da região durante o verão.

Outra atração imperdível é o encontro do Douro com o mar. Além do Complexo Metamórfico da Foz do Rio Douro, considerado patrimônio natural devido à riqueza de formações rochosas e importância para os ecossistemas locais, há uma pérgola para obervação do mar, construída na beira de uma avenida ironicamente chamada Brasil.

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