Nova Zelândia: belezas naturais e modernidade em harmonia

Terra que combina montanhas, gêiseres, vulcões em atividade, lagos coloridos, florestas e mais de 15 mil km de litoral com cidades cosmopolitas, seguras e acolhedoras, a Nova Zelândia tem se consolidado tanto como um dos destinos turísticos mais atraentes do mundo, e como uma região de oportunidades, que atrai migrantes de todos os lugares, sobretudo da Europa e da Ásia.

O país dos kiwis, a ave símbolo que virou gentílico carinhoso, é estreito e comprido (sua porção mais larga tem pouco mais de 400 km) e um dos mais isolados do mundo, distante 2 mil km da Austrália. O isolamento é tanto que foi o último lugar a ser ocupado pelo homem: estima-se que os primeiros polinésios, ascendentes dos maori, minoria étnica mais conhecida, chegaram pouco antes do ano 1.300. Já os europeus, sobretudo britânicos, holandeses e franceses começaram a chegar trezentos anos depois.

A Nova Zelândia divide-se em duas ilhas principais, Norte e Sul, e algumas menores, como Stewart e o arquipélago Chatham. Na Ilha Norte moram dois terços da população, boa parte na atual capital, Wellington, e na antiga, Auckland, que permanece como maior cidade e centro financeiro. A região tem clima ameno e é conhecida por belas praias que atraem surfistas do mundo todo e também abriga o Monte Tongariro, que serviu de cenário para a trilogia O Senhor dos Anéis.

Auckland, a metrópole da Nova Zelândia, é um centro urbano moderno, com 1,5 milhão de habitantes, fluxo intenso de estrangeiros, prédios modernos – um dos ícones é o Sky Tower, com 328 metros de altura e mirante 360º, que também serve para saltos de bungee jump – com muitas lojas, restaurantes e hotéis de luxo. E a cerca de meia hora de carro (a mão é inglesa), começa a aparecer o lado mais aventureiro da Nova Zelândia: praias redutos de surfistas, ilhas, trilhas, montanhas, gêiseres, lagos e vulcões ainda ativos, além de três regiões vinícolas. Auckland foi erguida em um estreito entre o Pacífico e o Mar da Tasmânia, formado por erupção vulcânica, formando as baías típicas da região, e ficou conhecida como cidade das velas, devido ao grande número de usuários deste tipo de embarcação.

Rumo ao sul tem a região Hamilton-Waikato, cujas paisagens foram palco para filmes como O Hobbit e Senhor do Anéis; e a da capital, Wellington, transferida de Auckland em 1865 pelos ingleses, que temiam a tomada da Ilha Sul, na outra margem do estreito, pela França. A cidade, com aproximadamente 400 mil habitantes, tem um importante porto e foi construída em colinas, em uma região sujeita a abalos sísmicos.

Já a Ilha Sul é maior, menos habitada e mais fria. É conhecida pelo trânsito de baleias e focas, indo e vindo para a Antártica, além de glaciares, montanhas e vinhedos que produzem premiados Chardonnay e Sauvignon Blanc.

É no sul que fica a charmosa Queenstown, uma cidade erguida entre montanhas, na beira do cristalino lago Wakatipu. É conhecida como um dos melhores locais do mundo para esportes radicais: no inverno, esqui, ao longo do ano, bungee jump, balonismo, canoagem, mountain bike e, claro, navegação. Além disso, a ilha é cheia de outras paisagens de fundo de tela usadas nas trilogias (várias agências oferecem roteiros especializados para os fãs, em ambas as ilhas) e os mais belos fiordes do Hemisfério Sul. Ao todo são 14 formações em U, fruto da erosão do gelo, formadas há cerca de 100 mil anos, que formam paisagens deslumbrantes e cachoeiras permanentes e compõem o Fiordland National Park. O mais famoso é o Milford Sound, um dos pontos mais visitados do país.

A partir de Fortaleza, a Latam oferece voos com escalas ou conexões em São Paulo e Santiago (Chile). Ao todo, são mais de 24 horas de viagem e o fuso horário é de 15 horas.

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