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A surpreendente evolução das conexões aéreas entre Fortaleza e Paris e Amsterdã pela Air France/KLM – que inaugurou o hub aéreo do Ceará e em um ano passou de quatro para sete voos por semana – foi celebrada em ato ocorrido no Colosso Lake Lounge na última sexta-feira (3).
Na ocasião, o presidente da Air France/KLM no Brasil, Jean-Marc Pouchol, comemorou os avanços; a ocupação média de 90%; e o aumento da capacidade de carga por voo de 2,5 toneladas para quase 14 toneladas, a partir da troca das aeronaves que será realizada nos próximos meses.
A solenidade contou ainda com a participação do governador Camilo Santana e do vice-presidente comercial e de marketing da GOL, Eduardo Bernardes. A companhia é parceria da Air France/KLM no hub do Ceará, que transportou no seu primeiro ano 2,5 milhões de passageiros e apresentou uma elevação de 102% no fluxo de passageiros em voos internacionais e 16% no doméstico, enquanto o mercado brasileiro cresceu apenas 5% no período.
Você esperava que Fortaleza tivesse aumentos sucessivos da demanda em apenas um ano?
Desde o primeiro dia de vendas, mais ou menos seis meses antes do primeiro voo, vimos que seria um sucesso. Vimos uma dinâmica da demanda, tanto do mercado brasileiro quanto do europeu, muito alta. Tanto que hoje temos um voo diário a partir de Fortaleza, seja para Amsterdã, seja para Paris.
Neste período houve mudanças significativas no perfil dos clientes das rotas?
Começamos com quatro voos em maio do ano passado, em julho tivemos cinco, em novembro seis e, a partir de abril deste ano, um voo diário. Foi um crescimento muito forte, eu ainda não tinha visto um crescimento como esse. E também houve uma mudança de perfil. Nós começamos com a maioria dos clientes brasileiros, hoje 60% são europeus. Também aumentamos as possibilidades de conexão para os mercados brasileiros. Nós temos cada vez mais clientes com origem de Salvador, de Recife ou de Manaus, que fazem uma conexão em Fortaleza para viajar para a Europa ou para a Asia.
Além dos voos diários, a Air France vai mudar também as aeronaves dos voos para Paris.
Este ano vamos aumentar a oferta de assentos também pela capacidade das aeronaves, já que vamos trocar o Airbus A340 da Joon por um Boeing 777 da Air France. Isso vai gerar um aumento do número total de assentos oferecidos por voo e também vai aprimorar a qualidade. Vamos ter o padrão habitual das cabines da Air France, que é muito alto. E a mudança vai afetar diretamente também o transporte de mercadorias, pois a nossa capacidade vai aumentar quase seis vezes, passando das 2,5 toneladas toneladas atuais para 14.
Muda alguma coisa do serviço com a saída da Joon para Air France?
A principal mudança será na cabine Business. Vamos ter uma organização diferente da que tem a companhia Joon. Hoje são três grupos de dois assentos, passará a ser um, dois e um, para que todos os passageiros tenham acesso direto ao corredor e melhore a privacidade. É a mesma configuração das aeronaves que temos em São Paulo.
Os voos já se mostram consolidados para o segmento do turismo. No entanto, a Air France/KLM tem novidades para o setor corporativo?
Para este ano, nós pretendemos dinamizar ainda mais as vendas para o segmento corporativo, as viagens de negócios. Nós temos um programa de fidelização compartilhado com as companhias GOL e Delta, o Voe Bizz – voltado para as pequenas e médias empresas -, que queremos expandir aqui no Ceará. Graças ao Voe Bizz, uma empresa pode viajar pela GOL ou pela Delta e acumular pontos para usar na Air France, por exemplo.
Desde o início da parceria para compartilhamento de voos com a GOL, quanto cresceu o percentual de passageiros que utilizam essa facilidade?
Cinco anos atrás, quando começamos a parceria com a GOL, nós tínhamos uma porcentagem de passageiros Air France/KLM que utilizavam os voos da GOL para viajar pelo Brasil de somente 7%. Hoje é de 25%.