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Elias Leite coordena investimentos de 168 mi em novas unidades Unimed

Elias Leite coordena investimentos de 168 mi em novas unidades Unimed

Confira os melhores momentos em vídeo e a íntegra da entrevista no texto abaixo:

As novas unidades anunciadas pela Unimed Fortaleza vão ampliar a rede até 2020 e descentralizar os pontos de atendimento. A principal delas é a construção do Hospital Materno-Infantil, “que deve ser o grande legado dessa gestão”, avalia o presidente da cooperativa, Dr. Elias Leite.

O hospital, com capacidade para 150 leitos e 19 mil m² de área construída, será erguido em um terreno de 7,8 mil m² na rua Thompson Bulcão, uma das principais do bairro Guararapes, e receberá investimento de R$ 145 milhões. Quando pronto, terá capacidade para atender, mensalmente, até 15 mil vidas.

Além disso, a operadora de saúde vai reestruturar seus Centros Integrados de Atendimento (CIAU) da Oliveira Paiva e da Parangaba, transformando-os em Clínicas Unimed – além de construir outra -, o que vai demandar outros R$ 23 milhões, totalizando R$ 168 milhões até o próximo ano. A primeira destas novas unidades já está em obras, será na Aldeota e vai ocupar um casarão antigo na avenida Barão de Studart.

De acordo com o presidente da cooperativa, Dr. Elias Leite, esses movimentos de expansão foram possíveis porque a empresa está em um dos seus melhores momentos financeiros, com um Índice de Liquidez Corrente de 1,39 em abril deste ano e lucro líquido de R$ 51,9 milhões em 2018, um dos momentos mais saudáveis nos seus 41 anos de história, além de um índice de satisfação do cliente estimado em 86%.

A expansão anunciada será exclusivamente na rede própria?

A rede de atendimento tem duas estruturas, a rede própria e a credenciada. A expansão é inteiramente na rede própria, tanto no Hospital Materno-Infantil, que eu acredito que vá ser o grande legado dessa gestão, quanto nos antigos CIAU (Centro Integrado de Atendimento Unimed), que a gente transformou em Clínica Unimed. Fizemos já uma mudança na estrutura de Maracanaú, inaugurada em maio, estamos começando uma nova estrutura na Barão de Studart e fazendo os projetos para estruturas na Oliveira Paiva e na Parangaba. Posteriormente pensamos em chegar na estrutura da Bezerra de Menezes. O que a gente está pretendendo com isso é melhorar a experiência dos três principais públicos dessa empresa: o cliente, o colaborador e o nosso médico cooperado, que é o verdadeiro dono da empresa.

Essa expansão será bancada inteiramente com recursos próprios?

O investimento no hospital será de R$ 145 milhões, e a outra parte com certeza será com recursos próprios. A gente ainda vai decidir, avaliando a questão do custo de oportunidade, se a gente vai construir com recursos próprios ou utilizando capital de terceiros. A gente está em uma situação muito confortável nesse sentido, de poder escolher. O terreno do hospital e as clínicas com certeza serão com recursos próprios. Quanto à obra e os equipamentos do hospital, vamos ao mercado entender qual é a melhor opção nesse momento.

A Unimed vem percebendo essas necessidades – ampliação das redes materna e infantil e descentralização do atendimento – há quanto tempo? 

Na gestão passada, do Dr. João Borges, nós já começamos estudos nesse sentido. Percebemos a necessidade e, inclusive, havíamos escolhido a região do Guararapes. Naquele momento a gente entendeu que não era viável, mas continuamos com os estudos e a nossa necessidade de ampliar o antedimento materno e infantil, assim como a expansão para aquela área da cidade. E agora, principalmente pela situação financeira que a empresa se encontra, achamos que é o momento ideal pra dar início a este grande equipamento.

A expansão da Unimed coincide com grandes aquisições feitas pela sua principal concorrente em Fortaleza. Essas novas unidades são uma resposta a esse movimento do mercado? 

Eu tenho muito respeito pela Hapvida e por essa expansão que vem sendo brilhatemente conduzida, mas são momentos diferentes. A Hapvida quer ir para todo o Brasil e a Unimed Fortaleza faz parte de um sistema com 350 Unimeds. A nossa área de atuação é a Grande Fortaleza. O nosso objetivo é consolidar a nossa posição, a nossa qualidade de atendimento. Claro que a gente pensa em expandir carteira, até porque se a gente não pensar nisso vai ser engolido pelo mercado. Mas, antes disso, queremos levar percepção de valor para os nossos clientes. Melhorar a percepção de qualidade é o nosso principal objetivo.

Qual será a capacidade destas novas unidades e qual a meta para ampliação da carteira de clientes?

Temos uma capacidade em rede própria materno-infantil de 99 leitos, vamos transformar em 150. As estruturas que estão substituindo os CIAUs também vão aumentar a nossa capacidade de atendimento. Mas falando em números, gostaria muito de deixar a presidência da Unimed Fortaleza em 2022 com 400 mil clientes. Hoje temos 340 mil. Mas repito: o grande objetivo é aumentar a percepção de qualidade pelos nossos clientes, colaboradores e médicos cooperados, deixando a empresa viável e sustentável a médio e longo prazos e a aumentando a satisfação dos clientes.

Qual foi a fórmula para deixar a Unimed Fortaleza com essa saúde financeira demonstrada?

Pra mim só tem dois tipos de Unimed: a que dá certo e a que dá errado. E quando olho para as grandes, as que dão certo, é por causa de uma gestão séria, técnica e responsável. Esse é o segredo. Tenho muito respeito pelas gestões anteriores, mas acho que a partir da gestão passada, do Dr. João Borges, quando eu era diretor administrativo, acho que passou a existir uma preocupação maior com a gestão técnica e isso se transformou em um modelo de gestão que tem sido fortalecido.

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