Murilo Pascoal afirma que Brasil deve ser a próxima fronteira do desenvolvimento de parques e atrações

O presidente do Sindicato Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e CEO do Beach Park, Murilo Pascoal, foi um dos palestrantes da abertura do Sindepat Summit 2019, evento que reúne os principais empreendimentos do setor de parques temáticos do País, em Brasília. 

“Nós ajudamos o Brasil a crescer, estimulamos o turismo doméstico e geramos milhares de empregos”, afirmou nesta quarta-feira (21), ressaltando ainda que os parques temáticos brasileiros movimentam R$ 3 bilhões ao ano, recebem 30 milhões de visitantes e geram mais de 100 mil postos de trabalho. Em 2018, mais de R$ 130 milhões foram investidos em atrações.

Com os bons números, Pascoal aproveitou o fato de o evento estar sendo realizado na capital federal e pediu apoio de autoridades e parlamentares para causas importantes do setor, entre elas a isenção definitiva de impostos na importação de equipamentos. O presidente do Sindepat acredita que o Brasil é a próxima fronteira de desenvolvimento dos parques e atrações. Porém, segundo ele, para que isso se concretize, é fundamental que algumas medidas sejam tomadas como incentivo para que os parques continuem sendo abertos e renovados em todo o País.

“Nos últimos dois anos, todos os nossos associados inauguraram pelo menos uma grande novidade. Estamos sempre investindo. Porém, da forma como as coisas estão hoje, elas praticamente inviabilizam um grande crescimento”, afirma Pascoal. “Em todo o mundo, os parques são compreendidos como fortes indutores de turismo. Não somos parte da viagem, somos a razão dela”, completou o executivo.

O canadense Jim Pattison, presidente da Ripley Entertainment, que comanda os empreendimentos Ripley’s Believe it or Not e hoje vive em Orlando (EUA), concordou com Murilo Pascoal. Em sua fala, como keynote speaker, ressaltou a importância do turismo na geração de empregos e no seu crescimento, algo que já está bem compreendido nos Estados Unidos, onde o executivo vive, mas não no Brasil.

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