Com um acréscimo de 50% na produção de biometano demandada pelo Governo do Estado, a usina Gás Natural Renovável do Norte e Nordeste – GNR Fortaleza deve investir entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões em equipamentos e ampliação da rede de gasodutos. O aditivo ao contrato com a Cegás foi assinado foi assinado com a presença do governador Camilo Santana.
Com o aumento da demanda da Cegás, a produção diária de GNR a partir de biogás captado no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (Asmoc), vai passar de 80 mil m³ por dia para até 120 mil m³. O aterro possui uma rede de tubulações e 300 poços que captam o biogás dos resíduos em decomposição, que são encaminhados para a planta de purificação e transformado em biometano – combustível totalmente compatível com o gás natural fóssil e integralmente comercializado pela Cegás na rede de distribuição da Grande Fortaleza.
“É um passo para o futuro, pois o empreendimento é, antes de tudo, uma responsabilidade ambiental. O gás que antes era despejado na atmosfera agora é reaproveitado na cozinha, nos carros, na indústria. Isso garante uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras. Estamos muito felizes que, em tão pouco tempo desde a sua inauguração, a GNR já tenha mostrado esse resultado tão significativo e esteja ampliando a sua produção”, comemora José Carlos Pontes, presidente do Grupo Marquise.
Inaugurada em abril de 2018, a usina é pioneira na produção de Gás Natural Renovável (GNR) nas regiões Nordeste e Norte e tem como sócias a cearense Marquise Ambiental e a baiana Ecometano Empreendimentos. Atualmente, a GNR Fortaleza é capaz de gerar até 150 mil m³/ dia, o suficiente para abastecer com gás natural veicular (GNV) mais de 10 mil automóveis por dia, por exemplo.