A ministra da França Marlène Schiappa mostrou, nesta semana, que está com o prestígio em alta. Isso porque ela foi capa da revista adulta Playboy e, em três horas, todos os 100 mil exemplares impressos foram vendidos.
Na revista, Marlène concedeu uma entrevista de 12 páginas sobre os direitos das mulheres e das pessoas LGBTQIA+. Em uma das declarações dadas à revista, a ministra disse que as mulheres devem fazer “exatamente o que quiserem”.
De acordo com a rede de notícias Euronews, mais 60 mil exemplares à venda na quinta-feira (20). Vale lembrar que as tiragens usuais giram em torno dos 30 mil exemplares, o que já faaz da edição um sucesso.
Críticas
Apesar do número estrondoso de vendas, Marlène foi durante criticada por políticos franceses. Eles dizem que a exposição foi inadequada e fora de hora, dada a crise do governo de Emmanuel Macron.
No Twitter, a ministra se defendeu: “A defesa do direito da mulher de dispor de seu corpo está em todo lugar e o tempo todo. Na França, as mulheres são livres. Com todo respeito aos retrógrados e hipócritas”.
Quem é Marlène Schiappa
Titular da pasta da Economia Social e Solidária e Vida Associativa da França, Marlène Schiappa, de 40 anos, nasceu em Paris. Seu pai, Jean-Marc Schiappa, é um historiador trotskista. Já a mãe, Catherine Marchi, era uma ativista do Feminismo e ex-vice-diretora de uma escola.
Em 2008, criou um blog sobre mães que trabalhavam, que a levou a criar uma rede de apoio entre mulheres para propor mudanças na política. Depois do nascimento de sua primeira filha, a economista social começou a escrever livros sobre maternidade e Feminismo. Entrou na política em 2014, quando se tornou secretária de Equidade de Gênero da cidade de Le Mans.