A apresentadora Ana Hickmann quebrou o silêncio que envolvia as agressões que sofria em sua casa, nas mãos do marido Alexandre Correa. Após registrar um boletim de ocorrência, denunciando lesões corporais e violência doméstica, Ana abriu o coração em uma entrevista reveladora para Carolina Ferraz no programa “Domingo Espetacular”, da Record, que foi ao ar neste domingo (26).
Durante a entrevista, Ana Hickmann não conseguiu conter as lágrimas ao relembrar os detalhes de sua relação com Alexandre Correa, com quem esteve casada por 25 anos. “É difícil reviver algumas coisas, mas agora dá para falar sem chorar”, disse Ana. Ao ser questionada se a relação já era tóxica há muito tempo, Ana confirmou de imediato. A apresentadora revelou que solicitou o divórcio em caráter litigioso e segundo a Lei Maria da Penha, decisão tomada no último dia 22, na cidade de Itu, São Paulo, onde o casal residia.
Além das revelações sobre o relacionamento abusivo, Ana Hickmann também expôs as dificuldades financeiras do casal. Em meio a processos judiciais com bancos para pagamento de empréstimos, o casal já fez acordos com duas instituições este ano. Embora os valores exatos não tenham sido divulgados, as ações envolviam quantias expressivas, como R$ 448.477,79 e R$ 185.315,90. Outras ações judiciais estão em curso, somando dívidas que ultrapassam os R$ 7 milhões.
Durante a entrevista, Ana ainda reforçou as agressões sofridas, enquanto Alexandre, em entrevista anterior, minimizou o ocorrido como uma “desinteligência entre casal”. A apresentadora afirmou: “Ele veio, sim, para me dar uma cabeçada”, revelando detalhes da violência na cozinha da mansão do casal, onde a discussão atingiu seu ápice. “Comecei a gritar mesmo, porque ele não me soltava. Eu fiquei com medo dele. Sou eu que estou aqui machucada, e eu fiquei machucada durante muito tempo”.
No último dia 11, Ana, de 42 anos, registrou um boletim de ocorrência contra o marido, Alexandre Correa, de 51, por lesão corporal e violência doméstica. O caso ocorreu após uma discussão na casa em que eles viviam, em Itu. Ele chegou a admitir a briga, mas negou “maiores consequências”.