Na última sexta-feira (27) o cantor sertanejo Gustavo Lima subiu ao palco em Marabá, no sudeste do Pará, para realizar seu primeiro show após ter sua prisão decretada e, em seguida, revogada, no contexto da Operação Integration. Essa operação da Polícia Civil de Pernambuco investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
A ordem de prisão foi emitida na segunda-feira, 23 de setembro, pela juíza Andrea Calado da Cruz. No entanto, apenas um dia depois, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), revogou a decisão. Além disso, o magistrado restabeleceu o passaporte e o registro de arma de fogo do artista, que haviam sido suspensos como parte das medidas cautelares.
Na decisão inicial, a juíza Calado da Cruz levantou suspeitas de que Gusttavo Lima teria fornecido abrigo a duas pessoas investigadas na Operação Integration: José André da Rocha Neto, proprietário da plataforma de apostas VaideBet, e sua esposa Aislla Rocha. Esses indivíduos estariam foragidos e com mandados de prisão em aberto. Contudo, ao reverter a ordem de prisão, o desembargador Maranhão argumentou que as justificativas apresentadas pela juíza eram baseadas em “meras ilações impróprias e considerações genéricas”.
