A  modelo Naomi Campbell enfrenta sérias consequências após uma investigação que resultou em sua proibição de administrar a instituição de caridade Fashion For Relief, cargo que ocupou por mais de uma década. De acordo com o jornal The Guardian, a investigação realizada pela Comissão de Caridade revelou evidências preocupantes de má conduta financeira.

Os resultados da investigação apontaram que, apesar de arrecadar milhões em eventos beneficentes, Campbell repassou apenas uma fração desse montante para causas sociais. Além disso, foram identificados gastos exorbitantes, incluindo milhares de libras em quartos de hotel luxuosos, tratamentos de spa e segurança pessoal para a própria modelo. Também foram feitos pagamentos não autorizados a um dos colegas de trabalho de Campbell.

Em um desdobramento significativo, quase 350 mil libras foram recuperadas pelos investigadores e redistribuídas para instituições como Save the Children e o Mayor’s Fund for London. Essas organizações haviam denunciado a Fashion For Relief à comissão há quatro anos, após o fracasso das parcerias destinadas à arrecadação de fundos.

Como resultado das irregularidades encontradas, Naomi Campbell foi proibida de administrar instituições de caridade por um período de cinco anos. Bianka Hellmich, que recebeu 290 mil libras por consultoria não autorizada, foi banida por nove anos. Outra administradora envolvida, Veronica Chou, recebeu uma proibição de quatro anos.