Rinomodelação: técnica permite correções sutis no nariz sem necessidade de cirurgia

A técnica tem se destacado como uma alternativa prática para quem deseja corrigir pequenas imperfeições no nariz sem recorrer a cirurgias. Apesar de pouco invasivo, o procedimento, que utiliza ácido hialurônico, ainda exige cuidados específicos para minimizar riscos

Sâmya Mesquita
samya@ootimista.com.br

A rinomodelação tem ganhado destaque como uma alternativa minimamente invasiva para quem deseja melhorar a estética do nariz sem precisar enfrentar uma cirurgia. O procedimento, que utiliza técnicas de preenchimento para corrigir pequenas imperfeições, tem atraído pacientes que buscam harmonia facial e ganho de autoestima. “Os principais objetivos da rinomodelação incluem a harmonização facial e a melhoria da autoestima do paciente”, explica Ana Amélia Mourão, cirurgiã dentista e biomédica especializada em harmonização facial.

Rinomodelação ou rinoplastia?

Diferente da rinoplastia, a rinomodelação é menos complexa, rápida e exige menos tempo de recuperação, sendo realizada com anestesia local. “É uma técnica que usa preenchedores, fios de tração e botox para ajustes temporários, com recuperação rápida e menor custo e sob anestesia local. Já a rinoplastia é uma cirurgia que altera a estrutura óssea e cartilaginosa do nariz, oferecendo resultados permanentes, mas com recuperação mais longa e custos mais elevados e, em regra, feita sob anestesia geral”, explica. Ela ainda ressalta que os materiais usados no procedimento, como o ácido hialurônico, “são biocompatíveis e proporcionam resultados naturais”, permitindo ajustes como levantar a ponta do nariz ou corrigir desníveis leves. Ela também destaca que o tratamento é ideal para quem busca resultados temporários, com efeitos durando entre 12 e 18 meses.

Riscos são raros, mas existem

Contudo, é essencial que o paciente esteja ciente dos possíveis riscos, embora raros, como reações alérgicas, infecções e complicações vasculares que, em casos extremos, podem levar à necrose. “Embora raros, os riscos incluem reações alérgicas, formação de nódulos e, em casos excepcionais, complicações como obstrução vascular”, alerta a especialista, reforçando a importância de procurar um profissional qualificado.

Para quem está considerando o procedimento, Dra. Ana explica que o perfil ideal inclui pessoas interessadas em correções estéticas sutis, sem expectativas irreais quanto aos resultados: “Os candidatos ideais são aqueles que desejam corrigir pequenas imperfeições e têm expectativas realistas”. Contudo, algumas pessoas não são indicadas para o procedimento, como gestantes, pacientes com infecções ativas, doenças autoimunes ou distúrbios de coagulação, além de quem realizou cirurgias nasais recentes. “Pacientes com alergias a preenchedores ou histórico de cicatrização inadequada devem ser avaliados com cautela”, alerta.

No pós-procedimento, alguns cuidados são fundamentais para minimizar o inchaço e garantir melhores resultados. A profissional recomenda evitar toques ou pressão sobre o nariz e seguir as orientações de repouso. “É importante não tocar ou pressionar o nariz, tomar a medicação prescrita e evitar atividades físicas por pelo menos dois dias”, orienta, lembrando que o inchaço tende a desaparecer em até três semanas.

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