Quincy Jones, músico, produtor e arranjador de renome internacional, deixou uma marca na música estadunidense. Ao longo de mais de sete décadas de carreira, Jones colaborou com grandes artistas e produziu alguns dos maiores sucessos da indústria, firmando-se como um dos principais nomes da música do século 20. Entre suas produções mais icônicas estão colaborações com Michael Jackson e arranjos que revolucionaram a música pop, jazz e soul.
Em 1985, Jones produziu We Are the World, um projeto ambicioso que reuniu 45 grandes nomes da música, incluindo Michael Jackson, Stevie Wonder e Bruce Springsteen. Composta por Jackson e Lionel Richie, a canção foi um marco da música colaborativa e arrecadou milhões para combater a fome na África, mostrando o poder da música para unir vozes e apoiar causas sociais.
Outro sucesso memorável foi Fly Me to the Moon, que Jones produziu para Frank Sinatra em 1964. A interpretação de Sinatra, somada aos arranjos únicos de Jones, imortalizou a canção, associando-a à era espacial e às missões Apollo da NASA. A parceria de Jones com Sinatra exemplificou seu domínio sobre o jazz e seu talento para traduzir emoções em música.
Na década de 1980, Jones colaborou novamente com Michael Jackson, produzindo o álbum Thriller, lançado em 1982. Com sucessos como “Billie Jean” e “Beat It”, o álbum se tornou um dos mais vendidos de todos os tempos, unindo pop, funk e R&B em um estilo que impactou gerações. Com Thriller, Jones não apenas ajudou a consolidar Jackson como o Rei do Pop, mas também inovou na produção musical e na popularidade dos videoclipes.
Jones também teve uma conexão com a música brasileira. Após uma turnê no Brasil, ele compôs Soul Bossa Nova, que integra o álbum Big Band Bossa Nova, lançado em 1962. A música mescla samba, jazz e bossa nova, capturando a essência do Brasil em um estilo inovador que ainda ressoa na cultura popular.