Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Roteiro, “Conclave” chega aos cinemas brasileiros nesta semana

Após o sucesso de Nada de Novo no Front, vencedor de quatro Oscars, o diretor Edward Berger retorna com Conclave, polêmico thriller político. Vencedor do Globo de Ouro, longa se posiciona como um dos grandes favoritos ao Oscar de Melhor Filme

Onivaldo Neto
onilvado@ootimista.com.br

Baseado no romance de mesmo nome do inglês Robert Harris, Conclave estreia nesta quinta-feira (23) nos cinemas nacionais. Dirigido pelo cineasta Edward Berger (Nada de Novo no Front) e roteirizado por Peter Straughan (O Pintassilgo), suspense mergulha em um dos eventos mais secretos e intrigantes do mundo: a eleição de um novo Papa. Somando 36 indicações, incluindo o Critics’ Choice Awards de Melhor Filme e Melhor Filme Dramático, o filme conta com um elenco de peso, composto por Ralph Fiennes, Stanley Tucci, John Lithgow, Sergio Castellitto e Isabella Rossellini.

História

A trama acompanha o Cardeal Lomeli, interpretado por Ralph Fiennes (O Grande Hotel Budapeste), também conhecido como Lawrence, que se vê encarregado de conduzir o conclave após a morte repentina e inesperada do pontífice em exercício, uma figura amada por muitos. A narrativa se intensifica quando o personagem descobre que foi escolhido a dedo pelo próprio Papa, momentos antes de sua morte, para liderar o conclave. Intrigado com a escolha e sem entender completamente os motivos por trás dela, Lawrence se vê diante de uma enorme responsabilidade: orquestrar a reunião secreta que definirá o futuro da Igreja Católica.

Assim, os cardeais mais influentes e poderosos da Igreja, vindos de diversas partes do mundo, se encontram nos corredores do Vaticano. O ambiente carregado de tensão e expectativa se instala enquanto os líderes religiosos se preparam para participar da complexa e delicada seleção da nova santidade. Cada cardeal chega ao conclave com suas próprias convicções, ambições e, possivelmente, interesses ocultos, tornando o processo ainda mais complexo e imprevisível. No centro desse cenário de intrigas eclesiásticas, Lawrence se encontra envolvido em uma teia de conspirações. À medida que o conclave avança, ele descobre um segredo obscuro do falecido pontífice, uma revelação que tem o potencial de abalar os próprios alicerces da Igreja Católica e questionar as bases da fé de milhões de fiéis.

A ideia

Conclave surgiu de uma profunda curiosidade do diretor Edward Berger. A semente para a criação do longa foi plantada durante a cerimônia que elegeu o Papa Francisco, em 2013. Desde então, o cineasta suíço nutria um fascínio pelo complexo e misterioso processo de escolha do líder da Igreja Católica. A eleição de um novo Papa, com seus rituais e protocolos secretos, despertou a imaginação de Berger, que se sentiu compelido a explorar esse universo cinematograficamente.

A oportunidade de concretizar esse desejo surgiu com a adaptação do romance homônimo de Robert Harris. O livro, que oferece uma narrativa ficcional sobre um conclave, forneceu a base perfeita para Berger mergulhar nos detalhes desse evento histórico. O diretor viu no longa a chance de saciar sua própria curiosidade e, ao mesmo tempo, oferecer ao público um vislumbre fascinante dos bastidores do Vaticano. “O mecanismo por trás da eleição do papa é um dos segredos mais bem guardados do mundo. Estava super curioso para descobrir os detalhes. Não podemos saber tudo, mas sentimos que nós fomos aqueles que chegaram mais perto da verdade”, comenta Berger.

mais

Assista ao trailer:

serviço

Filme Conclave
Estreia 23 de janeiro, nos cinemas
Thriller/Mistério/Suspense
Classificação 12 anos

 

RELACIONADOS

PUBLICIDADE

POPULARES

t>