O funk brasileiro pode se tornar a próxima grande febre mundial, de acordo com uma matéria recente da revista britânica The Economist. A publicação destaca o potencial do gênero musical para “mudar a marca do Brasil” no cenário global. A matéria traça um panorama histórico do funk brasileiro, desde suas origens no final da década de 1980, inspirado no miami bass e electro-funk americanos, até a criação de uma subcultura própria, com movimentos de dança como o “passinho” e a “rebolada”.
A The Economist aponta ainda a cantora Anitta como a principal embaixadora do funk no exterior, destacando sua trajetória de sucesso no mercado internacional. A revista ressalta que Anitta foi a primeira brasileira a alcançar o topo das paradas globais do Spotify com a música “Envolver” em 2022, e que a artista precisou aprender outros idiomas e misturar gêneros musicais para conquistar o público internacional.
A publicação também destaca o crescente interesse de artistas internacionais pelo funk brasileiro, citando exemplos como Beyoncé e Kanye West, que utilizaram batidas de funk em seus álbuns recentes. Produtores musicais americanos relatam um aumento na procura por batidas de funk, com nomes como Timbaland e Snoop Dogg demonstrando interesse no gênero.