Bill Gates, um dos homens mais ricos do mundo, afirmou que seus três filhos receberão menos de 1% de sua fortuna, estimada em US$ 101,1 bilhões. Em conversa com o podcaster indiano Raj Shamani, o bilionário justificou a decisão: “Meus filhos tiveram uma ótima criação e educação, mas receberam menos de um por cento porque decidi que não seria um favor para eles”. Gates destacou que prefere ver os filhos conquistarem sucesso por mérito próprio, longe da sombra de sua herança.
O fundador da Microsoft também reforçou seu compromisso com a filantropia. Junto à ex-esposa Melinda Gates, ele criou a Gates Foundation, organização que direciona milhões para pesquisas em saúde, educação e políticas públicas. “O maior propósito desses recursos é retornar aos mais necessitados”, explicou. A filosofia parece ter sido assimilada pelos filhos, que, segundo Gates, apoiam a iniciativa e se orgulham do impacto positivo da fundação.
A postura de Gates reflete uma tendência entre bilionários da tecnologia. Em 2010, ele e Warren Buffett lançaram o movimento “The Giving Pledge”, que incentiva os super-ricos a doarem metade de suas fortunas em vida. “Pessoas que fizeram fortunas na tecnologia são menos ‘dinásticas'”, observou. A decisão, embora incomum para padrões tradicionais de riqueza, mostra uma mudança de mentalidade entre as novas gerações, que questionam a simples transferência de grandes heranças.