slot deposit 5000

Kingdomtoto

Nuri77

Nuri77

Merpati77

Toto slot

Slot qris 5000

Slot deposit 5000

Kembangtoto

Situs slot resmi

Slot deposit 5000

Slot deposit 5000

Situs toto 4d

Kingdomtoto

Kembangtoto

Fortaleza pelo olhar de quem produz, organiza e respira a arte cearense

Fortaleza pelo olhar de quem produz, organiza e respira a arte cearense

Pelo olhar aguçado de Andréa Dall’Olio Hiluy, Fortaleza celebra aniversário revelando outra faceta além das praias: sua efervescência cultural. A curadora apresenta três lugares imperdíveis que mostram por que a Capital cearense respira mar, hospitalidade e, claro, muita arte

Sâmya Mesquita

samyamesquita@ootimista.com.br

Se você acha que Fortaleza é só praia e sol, está na hora de repensar seus conceitos! A capital cearense esconde verdadeiros tesouros culturais onde a arte pulsa em cada canto, contando histórias que vão do tradicional ao contemporâneo. O Otimista conversou com a arquiteta Andréa Dall’Olio Hiluy, que apresenta três lugares imperdíveis para quem quer mergulhar na cena artística local, entre galerias que misturam saberes ancestrais com linguagens modernas, museus que guardam a memória visual do Estado e centros culturais que democratizam acessos à arte.

A relação de Andréa com a cena cultural de Fortaleza é tão rica quanto os espaços que ela ajuda a construir. Como curadora, artista visual e educadora, vê na arte uma ferramenta de transformação. “Esses lugares fazem parte da minha história e da alma artística da Cidade. Eles mostram que a cultura não é luxo, mas necessidade”, reflete.

Imagem Do WhatsApp De 2025 04 12 à(s) 11.40.08_d4900a5c
Foto: Nicolás Leiva

Artesano Casa Galeria

A Artesano Casa Galeria é recente, mas se apresenta como um importante ponto de encontro entre artistas, colecionadores e apreciadores da arte, pois carrega a complexidade da arte local desde suas fundições. A fundadora, Roberta Aguiar Tomaz, fez questão de instalá-la na rua Vicente Leite, que leva o nome de um dos maiores artistas cearenses. “É um local de confluência entre a produção contemporânea e a arte popular, onde tradição e inovação dialogam de maneira fluida e instigante”, diz Andréa, que é curadora do espaço. Com foco na valorização de artistas cearenses, a galeria ultrapassa fronteiras estilísticas e temporais, evidenciando tanto os saberes ancestrais quanto as novas linguagens visuais.

Também dedicada à formação de público, a galeria promove cursos formativos, oficinas práticas e acompanha artistas em seus processos criativos: “A Artesano se afirma como um espaço que celebra a arte como experiência sensível, ferramenta de educação e investimento atemporal”, evidencia a curadora. No anexo Espaço Cultural Vicente Leite — aquele mesmo que dá nome à rua — a mostra Ecos do Tempo homenageia mestres como Antônio Bandeira, Sérvulo Esmeraldo, Raimundo Cela, entre tantos outros, provando que nossa arte tem raízes profundas e ramificações infinitas.

MAUC

O Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC), no bairro Benfica, é apontado como Andréa como um verdadeiro baú de tesouros visuais. Seu acervo robusto — um dos mais importantes do Estado — reúne obras de grandes nomes da arte cearense, como Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Raimundo Cela e Chico da Silva, dentre outros, além de artistas contemporâneos que mantêm viva a chama da criação local.

“O Museu atua como elo entre pesquisa acadêmica, ensino e extensão, integrando arte e conhecimento de forma orgânica e acessível. Por meio de exposições permanentes e temporárias, o MAUC mantém um diálogo constante com a sociedade, abrindo espaço para novas leituras de seu acervo e promovendo ações educativas que aproximam públicos diversos. Trata-se de um espaço formador, inclusivo e essencial para a valorização da arte cearense”, afirma Andréa, que já realizou seis curadorias no local, além de oito exposições coletivas e uma exposição individual.

Para a também artista, o Museu cumpre um papel essencial na valorização da produção cearense, mostrando que arte e educação andam de mãos dadas. “No MAUC encontrei um campo fértil para experimentações curatoriais e exposições autorais. Inclusive, também ministrei oficinas de arte, contribuindo diretamente para a formação cultural de novos públicos”, resgata.

CAIXA Cultural

Instalada no antigo Prédio da Alfândega, construção histórica no coração artístico da cidade — nas proximidades do Dragão do Mar —, a CAIXA Cultural Fortaleza é sinônimo de diversidade e acesso democrático. Com programação majoritariamente gratuita e de alta qualidade, o espaço abriga desde exposições de fotografia até espetáculos de teatro e dança, conectando Fortaleza ao circuito cultural nacional. Claro que existem outras CAIXAS Culturais pelo Brasil, mas, para Andréa, a unidade de Fortaleza é única: “O espaço conecta a cidade ao circuito nacional e internacional das artes, promovendo encontros potentes entre ideias, corpos e criações. Mas ao valorizar tanto nomes consagrados quanto artistas emergentes, a instituição reforça o papel da cultura como direito, expressão e transformação”.

A Caixa Cultural já recebeu Novos Olhares para Monalisa, exposição de Veridiana Brasileiro com curadoria de Andréa. O projeto busca celebrar a diversidade de olhares e técnicas, o que emana essa energia plural do lugar. “Também ministrei uma oficina que contribuiu para o fortalecimento da arte como ferramenta de transformação social e acessibilidade cultural”, comenta a curadora.

E por que visitar?

Segundo Andréa Dall’Olio Hiluy, Fortaleza precisa ser entendida além dos cartões-postais, com espaços que não apenas contam a história da arte local, mas também que mostram como a cultura pode ser um agente de mudança e conexão. “São lugares que ecoam histórias, promovem encontros e ampliam o acesso à arte, desempenhando um papel essencial na difusão da cultura e na formação de público. Estar conectada a esses territórios é reafirmar, todos os dias, meu compromisso com a Arte, com a cidade e com as múltiplas formas de expressão que nela florescem”, arremata.

RELACIONADOS

PUBLICIDADE

POPULARES