Alok dará parte do cachê de shows feitos no Nordeste para projetos de impacto social

A ligação de Alok com o nordeste brasileiro é antiga. Além de rodar por diversas cidades da região levando alegria e diversão, o artista se engaja em projetos sociais desde pelo menos 2019, quando visitou o sertão baiano. Agora, parte da verba arrecada com os shows na região será revertida para ações de impacto positivo na realidade local.

“Eu sonhava em ser pai. Hoje tenho dois filhos e saber que no meu país crianças ainda ficam doentes ou morrem por falta de água tratada é algo que comove e entristece. Me causa indignação o fato de crianças ainda beberem água de baixa qualidade. Queremos reverter este quadro e contribuir efetivamente ao acesso primordial à água tratada. Estamos criando parcerias com lideranças locais e levando tecnologia de filtragem e dialogando com as políticas públicas. É uma missa gigante, mas que nós do Instituto Alok estamos dispostos a enfrentar. Por isso, vou doar parte do cachê dos meus shows do Nordeste a projetos sociais locais”, diz o DJ.

As doações do artista a projetos beneficiam várias iniciativas, entre elas: o Vila Esperança; o Fundo Conexão Microcrédito; o Água de Beber; a primeira em parceria com a organização humanitária Fraternidade sem Fronteira (na Bahia), o segundo com a ONG Acreditar (em Pernambuco) e o terceiro com o UNICEF e Água Camelo (em vários estados do Nordeste). Somadas, elas resultam em mais de R$ 2 milhões investidos na construção de casas, geração de renda, acesso à água potável e segurança alimentar.

Apenas no ano passado, o programa Água de Beber do Instituto Alok, chegou a oito estados e 23 cidades da região, contribuindo para o acesso à água potável, em ação que usa uma engenharia de filtragem desenhada para uso comunitário. As pessoas atendidas, participaram de capacitação para o manuseio dessa tecnologia e oficinas educacionais sobre higiene e educação ambiental.

Segundo o estudo “As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil”, 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão privados do acesso à água segura e 21,3 milhões de meninas e meninos têm privação de saneamento, isto é, vivem em casas com banheiro compartilhado, fossa rudimentar, em casa sem banheiro ou com vala a céu aberto. O problema se agrava nas regiões Norte e Nordeste, em que há estados com mais de 80% das crianças e dos adolescentes privados desse direito.

RELACIONADOS

PUBLICIDADE

POPULARES