Amarílio Macêdo: ousadia renovada

 

Ao longo de 80 anos, o Grupo J. Macêdo se consolidou como um dos maiores produtores de alimentos do país no ramo de massas, biscoitos e farinhas. A empresa nascida no Ceará, a partir da ideia do visionário empresário José Macêdo, gera atualmente mais de 3,5 mil empregos diretos no Nordeste, Norte, Sul e Sudeste. Iniciado com representação comercial e tendo atuado em diversos setores do comércio e da indústria, tem nos produtos relacionados ao trigo o seu grande filão desde a década de 1950.

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Os irmãos Roberto e Amarílio Macêdo fazem parte do conselho administrativo do Grupo J. Macêdo.

Com um portfolio de marcas que incluem a clássica Dona Benta, pioneira na farinha de trigo com fermento e que oferece também massas e biscoitos; a Petybon, tradicional em massas no Sudeste e que vem ganhando mercado nas regiões Norte e Nordeste; a centenária Sol; a Brandini, com sua força nordestina; linha específica para panificação profissional; e, fora do ramo de alimentos, a Tintas Hidracor, o grupo tem na liderança de Amarílio Macêdo, que há mais de 20 anos divide-se entre Fortaleza e São Paulo, a marca renovada da sua ousadia.

Comedido e discreto, Amarílio foi o responsável por concluir a concentração dos negócios da holding J. Macêdo na produção de alimentos e tintas (o grupo já teve cerca de 20 empresas, incluindo cervejaria, concessionária de veículos e vários outros) e por reforçar na cultura da corporação a profissionalização. “O nosso Conselho é composto por sete membros, três da família e outros quatro independentes, pessoas vindas do mercado; e as decisões são sempre uma convergência entre todos”, explica. O empresário recebeu a Tapis Rouge na sede da empresa, no Mucuripe, para falar sobre as perspectivas do mercado e as ações que devem marcar as oito décadas da holding.

O Grupo J. Macêdo vai completar 80 anos tendo como principal negócio a moagem de trigo, farinha de trigo, mistura para bolo, massas e biscoitos. Quando este negócio passou a ser o principal do grupo?

A nossa primeira indústria foi um moinho pequenininho, em 1955. Ele era minúsculo, nós crescemos muito nesse ramo. Mas nós já trabalhávamos com farinha antes da construção do moinho. O meu pai, José Macêdo, trazia farinha de Salvador para Fortaleza, em barco a vela. O fato é que quando um desses barcos afundou, ele desistiu desse circuito Salvador-Fortaleza e foi comprar farinha nos Estados Unidos. O primeiro embarque que ele fez lá, pagou e o fornecedor não entregou, foi uma experiência meio complicada. Dessa dificuldade de trazer farinha de outros lugares e da grande necessidade que o cearense já tinha naquela época de farinha para fazer pão, veio a ideia de fazer um moinho de trigo. Aí ele comprou as máquinas na Itália, era um moinho bem pequeno, mas rapidamente cresceu e anos depois trouxemos um moinho inteiro de Veneza, o Stucky. Até pouco tempo atrás ainda tínhamos máquinas desse moinho, que vínhamos atualizando. Ainda existe o prédio onde ele funcionava em Veneza, fica à margem de um daqueles canais; hoje há um hotel super refinado no local (o Hilton Molino Stucky, nas margens da ilha de Giudecca). Nessa história de moer trigo para fazer pão, nos tornamos muito bem sucedidos e isso passou a ser o centro do nosso negócio.

Atualmente são quantos moinhos?

Temos moinho em Fortaleza, Salvador e Londrina, próprios, e mais dois arrendados no Paraná e em Minas Gerais. Já tivemos muito mais, mas eram moinhos pequenos e em uma época em que esse setor era mantido sob forte intervenção do governo. Era outra dinâmica, era como se fosse cartório, tinha que ter uma autorização específica para comprar trigo.

A ampliação das atividades dos moinhos veio junto com a entrada em outros segmentos, como tintas para construção civil, concessionárias, etc., seguido de um enxugamento nas atividades. Como se deu esse processo?

A gente cresceu comprando moinhos, não tinha outro jeito por causa dessa regulação. Mas aí a gente diversificou muito, em determinado momento chegamos a ter uns 20 negócios diferentes: moinho de trigo, cervejaria, frigorífico industrial, fábrica de tintas, fertilizantes, transformadores, fábrica de tubos plásticos, concessionárias Ford e Mercedes-Benz, da Toyota também… E essa diversificação toda criava um complexidade administrativa, que em determinado momento resolvemos concentrar naquilo que parecia ter o maior potencial de crescimento e mais próximo da nossa vocação, que muito cedo se revelou voltada para a atuação em alimentos, e principalmente derivados do trigo.

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O grupo tem investido fortemente na ampliação da capacidade de moagem de trigo.

Qual foi o momento em que vocês perceberam que podiam ampliar a atuação para fora do Ceará?

A nossa evolução foi no Ceará e durante muitos anos tudo nosso se concentrava aqui. A primeira vez que saímos do Ceará foi por volta de 1966 ou 1967, quando compramos um moinho em Natal (RN). Depois fomos comprando e chegamos a ter oito pelo Brasil, muitos deles pequenos, e ficaram os que tinham uma capacidade maior, uma escala maior, melhores condições competitivas e em casos muito especiais como os mercados do Ceará, Bahia e Paraná. Hoje a J. Macêdo é o quarto maior grupo moageiro do Brasil e, em alguns lugares que não temos moagem, adquirimos farinha de terceiros levando o trigo que nós compramos do produtor. Esse terceiro que tem capacidade ociosa mói e nós colocamos no mercado nas diferentes formas possíveis: biscoito, macarrão, mistura para bolo… Então moagem de trigo é de fato o nosso grande negócio.

Até maior do que a produção das massas?

É, e com o tempo nós vamos internalizar toda essa necessidade de moagem dentro de casa, já estamos iniciando esse processo, ampliando a capacidade dos moinhos já existentes. Hoje nós estamos arrendando vários moinhos que os proprietários não estão mais conseguindo tocar o negócio por conta da competitividade que cresce todo dia.

A meta é processar toda a demanda das marcas – Petybon, Dona Benta, Sol, Brandini e a linha profissional?

Nós já processamos no passado e deixamos de processar em uma época que tivemos uma oportunidade preciosa de fazer uma mega racionalização a um custo baixíssimo, que foi a aliança com o maior produtor de trigo da época, que era a argentina Bunge. Não tínhamos ações deles e nem eles nossas. Compramos as marcas que eles tinham em mistura para bolo, macarrão, biscoito ou farinha de um quilo, e eles compraram a marca que nós tínhamos para a indústria da panificação. Nessa operação fechamos seis moinhos de pequeno porte em Corumbá (MT), Itajaí (PR), Porto Alegre (RS), Niterói (RJ), Maceió (AL) e Santos (SP), que eram pouco competitivos. Se tivéssemos continuado com eles teríamos sérias dificuldades para rentabilizar e eles iam acabar absorvendo a rentabilidade dos moinhos maiores.

A aliança com a Bunge durou quanto tempo?

De 2004 a 2013. Foi um negócio muito saudável para nós, ficamos com marcas espetaculares. A Petybon, que era dos Matarazzo, com mais de 80 anos; a Sol que é a primeira farinha de trigo do Brasil, com mais de 110 anos; e a Boa Sorte que também é muito antiga, todas ficaram com a gente. Esse conjunto de marcas que ficou para a J. Macêdo é muito valioso e tem sido cada vez mais importante na medida em que vamos sendo mais competitivos e entrando no processo de expansão.

A rede atual do grupo está apta a voltar a moer toda a demanda dessas massas?

No Nordeste a gente não precisa fazer nada, só ampliar esses moinhos que nós temos, os de Fortaleza e Salvador têm condição de atender do Pará até Minas Gerais. Nas outras regiões a gente está arrendando ou moendo em terceiros, como cooperativas.

Vocês concluíram recentemente um arrendamento no Paraná, em Campo Mourão.

E acabamos de arrendar outro, em Varginha, Minas Gerais. Como a gente ainda tem muita farinha fabricada fora e na medida que vamos trazendo a nossa demanda de moagem para dentro de casa, temos condição de expandir a nossa atuação em panificação no Sudeste, que é o grande mercado consumidor. Nesse mercado, se eu moo fora e vendo para a panificação, que tem margens de lucro menores, não sou competitivo. E para atender a panificação a gente tem que arrendar, nós mesmos operando a empresa para ampliar a capacidade.

Um dos ativos que foram descontinuados foi o moinho em Portugal. Vocês desistiram de produzir fora do país?

Já tivemos moinho em Setúbal, em Portugal, mas curiosamente o mercado português era tão primitivo quanto o do Brasil e a população era pequena na época, de 15 milhões de habitantes. O mercado português era composto por pequenos moinhos e ainda havia essa dificuldade de operar onde as práticas comerciais eram pouco civilizadas, no sentido da sonegação. A sonegação sempre é algo muito ruim, a princípio porque a sonegação tira dinheiro da sociedade. Se você deixa de pagar os impostos para acessar aquele mercado, desequilibra as condições concorrenciais. Você só se equipara à rentabilidade de uma empresa sonegadora se sonegar também. Portugal era assim em 1992 e preferimos sair.

E na América Latina, existem possibilidades de expansão?

O Brasil tem uma possibilidade tão atraente e tão positiva de crescimento que enquanto for possível crescer aqui sempre vai ser muito melhor do que expandir para outros países da América Latina. E todos são mercados pequenos, exceto o da Argentina, que por sua vez já tem muitos moinhos, uma indústria consolidada e é um país que nasceu para produzir trigo. Eles têm muitas vantagens sobre os outros países do continente.

Atualmente, além dos negócios relacionados a alimentos, o Grupo J. Macêdo atua na produção de tintas, com a Hidracor. Além da aquisição da Hipercor ocorrida em dezembro, existem novos investimentos programados para esta ramificação do grupo?

Temos uma fábrica de tintas a base de calcário que vai muito bem. É o único setor em que a gente atua fora da alimentação. Estamos digerindo a aquisição; costumo brincar que quando a gente faz uma aquisição fica parado digerindo, que nem jiboia. Foi uma boa aquisição, tanto para o Grupo Edson Queiroz quanto para nós. Para eles não era o foco de atuação, não era uma área core, e, para nós valeu a aquisição porque estamos nesse ramo há mais de 50 anos.

Essa aquisição amplia a capacidade de produção de vocês em quanto?

Ampliou em mais de 20%.

A gestão do J. Macêdo vem preparando uma nova fase pós 80 anos?

Na verdade estamos nos preparando há mais de seis anos, com a modernização do nosso parque industrial. Fizemos fábrica nova de massas na Bahia, em Simões Filho, moinho novo também na Bahia, silo em Fortaleza e Salvador também. E vem coisa nova por aí. Acabamos de lançar uma campanha muito bonita para a televisão, com merchandising da nossa marca Dona Benta na novela A Dona do Pedaço, da Globo, que vai casar com o aniversário de 80 anos e marcar uma nova percepção da nossa imagem.

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O moinho de Fortaleza existe desde 1955.

Também estão sendo pensados novos lançamentos?

Estamos acelerando o processo de ampliação das nossas categorias. A gente tem massa, tem biscoito e tem mistura para bolo como principais. A tendência agora é lançar outros produtos, a Dona Benta é uma marca imbatível, está com a J. Macêdo há mais de 40 anos, mas no imaginário das pessoas é anterior à nossa farinha. É uma identificação muito forte do espírito da marca com a da Dona Benta do Monteiro Lobato, da avó que cozinha com carinho, que contava histórias, fazia doces, do livro de receitas. A Petybon também é outra marca com uma percepção muito boa pelos consumidores, principalmente no Sul.

A comemoração será durante a Casa Cor, já que a mostra vai ocorrer novamente na mansão que pertenceu ao seu tio, Benedito Macêdo, e que sediou a holding?

Aquela casa é um ícone de Fortaleza, foi do nosso tio Benedito Macêdo, e se prestou de uma maneira tão propícia à Casa Cor que muitos profissionais do evento perguntam à Neuma por que ela não fixa a Casa Cor lá (risos). Mas talvez seja a última, vamos tentar tirar um proveito permanente do imóvel.

A holding J. Macêdo possui uma cultura organizacional diferente da maioria das empresas familiares, com gestores que não são os sócios. Foi difícil implementar esse modelo? 

Somos uma das raras empresas cearenses 100% profissionalizadas, não tem ninguém da família que interfira na gestão do negócio. Eu sou presidente do Conselho da J. Macêdo S.A. e se eu quiser falar com qualquer diretor da J. Macêdo S.A., eu ligo para o CEO e peço autorização, mesmo sendo uma empresa nossa. Esse é o único caminho que se pode adotar para que as pessoas que estão na empresa se dedicando e desenvolvendo coisas novas entendam que o que vale é a capacidade e a competência delas.

Essa preocupação com a profissionalização vem desde o senhor José Macêdo?

Para ser mais preciso, vem desde 1977. Eu lembro dessa data porque todos os irmãos do meu pai participavam da gestão do negócio e ele colocou dois norte-americanos aposentados aqui e fez uma transformação. Deixou todos os irmãos no conselho e a empresa ficou sendo administrada diretamente por profissionais. Meu irmão Roberto e eu percorremos vários cargos de gestão e, em 2010, quando eu era o CEO, saí para o conselho de administração.

Então o próprio fundador já pensou na sua sucessão mesmo quando não era costume pensar nisso?

Ele pensou na própria sucessão porque sabia que sem formar gente não se vai a lugar algum. Se você me perguntar qual é o maior patrimônio da J. Macêdo eu digo que são as pessoas, em segundo lugar são as marcas. Se você tiver projeto bom, o dinheiro existe. Mas para ter projeto bom, você precisa ter pessoas. E como o nosso produto não é tecnológico, é um produto de consumo massivo, é fundamental que esteja na cabeça das pessoas, por isso que marca é tão valiosa. É uma associação imediata. Sair da administração direta do seu negócio foi e ainda é uma mudança de cultura muito grande, a profissionalização é um desafio gigantesco para as marcas. Por isso eu creio que a J. Macêdo tem toda condição de ser uma empresa perenizável por já ser muito madura na crença e na prática da profissionalização.

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Uma das unidades mais novas é em São José dos Campos.

O senhor integrou diversos conselhos e entidades que representam o setor industrial, assim como o seu irmão, Roberto Macêdo. Na sua opinião, o que é necessário para que a indústria brasileira saia da estagnação do atual momento?

A primeira coisa é consumo. Tirar os 15 milhões de brasileiros que estão fora do mercado organizado dessa situação, e isso só é possível se acontecer investimento. As empresas não estão investindo por muitas razões, e a primeira munição que o brasileiro perdeu foi a possibilidade de confiar. Enquanto o clima de desconfiança estiver fortemente instalado, as pessoas sem saber o que pode acontecer amanhã, a confiança se retrai. Na desconfiança o dinheiro é arisco, e acho que no mundo a coisa mais arisca é o dinheiro, ele só vai aonde se sente seguro, se não, pode esquecer. Outra coisa que o empresariado reivindica, e com razão, é a redução do custo Brasil, principalmente infraestrutura. Estou falando de saneamento, de energia, de estrada, de logística – que passa por ferrovia e por cabotagem –, tudo isso encarece o que é feito no Brasil. Quando nosso produto já sai de casa mais caro por causa dessa dificuldade logística, para vencer a distância do frete e ser competitivo, é quase um milagre.

O quão determinante é a questão da logística e o que o senhor enxerga como saída para essa questão?

Por exemplo: o Brasil é muito competitivo em proteína animal e em grãos. Enquanto muitos países lutam para ter uma competitividade, para ter um estorne, aqui se perde no transporte do grão (soja e milho) em torno de 10%, que cai na estrada. E nada que esteja ao alcance dos empresários resolver, a não ser que o governo acelere um outro processo que eu acho muito saudável, que é estimular as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em áreas que são monopólio do estado. E pensar no investimento não só brasileiro, mas mundial, até porque fazer ferrovia não é um negócio trivial, porto também não. É legítimo, é natural e é saudável que o empresário lute contra o custo Brasil. O capital estrangeiro que vier para o Brasil para investir em infraestrutura é bem-vindo e vai contribuir significativamente para nos colocar em padrões mundiais de competitividade.

Na sua trajetória como industrial, qual foi o momento mais crítico?

No segundo mandato do Fernando Henrique Cardoso foi feita a maior desvalorização da moeda brasileira perante o dólar, e o trigo é dólar, e mais de 70% do nosso custo é trigo. Ter custo em dólar e vender em real é coisa de maluco, ainda bem que o Plano Real já tinha fincado raízes e a inflação, que é outra coisa assustadora e a gente já viveu inflação de dois dígitos, já estava controlada há alguns anos. Mas em uma noite, a dívida da gente, que era em dólar, dobrou, e para pagar em real. Não teve um moinho no Brasil que não tenha quase ficado insolvente.

A família Macêdo tem uma relação antiga com a preservação do meio ambiente, sendo o senhor cofundador da fundação S.O.S Mata Atlântica e o seu irmão, Roberto, um dos idealizadores da Reserva Natural Serra das Almas, em Crateús, e ligado à organização The Natural Conservacy. Como surgiu essa relação com a sustentabilidade?

A nossa história com a sustentabilidade é curiosa, em 1970 inauguramos uma cervejaria no Papicu, onde hoje é o RioMar Fortaleza, e nela o tratamento da água de serviço era o mesmo usado na Europa na época para fazer cerveja, mas nunca a J. Macêdo usou essa água para fazer cerveja. O que mais nos marca enquanto cearenses é a água, e sempre respeitamos isso. E, àquela época, a humanidade ainda não estava voltada para a sustentabilidade, a primeira vez que líderes e especialistas do mundo todo se reuniram para debater a sustentabilidade do planeta foi em 1972, com o Clube de Roma. A nossa consciência ambiental está no DNA da empresa. Além disso, estamos em um setor que tem baixo impacto no ambiente.

A holding deve lançar novas ações de responsabilidade social como marca dos 80 anos?

Sem demagogia: a maior responsabilidade social de um empresário é pagar imposto regularmente. Sonegar imposto e dar uma ambulância aqui e uma cadeira de rodas acolá é pura hipocrisia. O discurso da responsabilidade social tem que estar alinhado à prática da responsabilidade empresarial, e a carga é pesadíssima. Pagar imposto é obrigação, seria bom que todas as empresas que fazem propaganda sobre responsabilidade ambiental também tivessem uma boa regularidade fiscal. O Grupo J. Macêdo pagava décimo terceiro salário quando este ainda não existia, fez programa para erradicar o analfabetismo nos anos 1970, quando a quase totalidade dos operários das indústrias não sabia ler nem escrever ou sabia precariamente. Temos nesse momento o programa J. Legal, que pega a meninada do Morro Santa Terezinha e prepara para o primeiro emprego. Agora isso não é para fazer propaganda, é porque faz parte da interdependência humana, todos nós somos iguais, a diferença está nas oportunidades. Sem oportunidade ninguém vai para frente.

 

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