Angelina Jolie detalha “período sombrio” e explica sumiço de Hollywood: “Minha luz enfraqueceu”

A atriz Angelina Jolie abriu o coração sobre seu recente afastamento de Hollywood e o “período sombrio” que enfrentou nos últimos anos. Em uma entrevista à revista Vanity Fair, a artista de 49 anos revelou ter perdido sua “luz interior”, um período que coincide com o fim de seu casamento com o ator Brad Pitt, pai de seus seis filhos, embora ele não tenha sido mencionado diretamente.

Jolie compartilhou detalhes sobre sua vida pessoal e as mudanças em sua trajetória profissional: “Eu não fui eu mesma por um tempo, então não consegui dar tanto ao meu trabalho por alguns anos. Sentir que poderia trabalhar novamente e me comunicar e estar com pessoas legais — muito do que eu faço é colaboração com outros artistas. Quando vai bem, você está criando junto. Quando você está com pessoas legais e criativas, você aprende muito sobre si mesma e sobre a vida. Você está em um lugar seguro para se divertir e explorar”.

A atriz expressou entusiasmo por sua colaboração com o cineasta chileno Pablo Larraín no filme “Maria Callas” (2024), uma cinebiografia da icônica cantora de ópera Maria Callas (1923-1977). A performance de Jolie no filme já a coloca como uma forte candidata ao Oscar em 2025.

“Estamos todos passando por essa condição humana e essa vida. Então é muito, muito curativo poder fazer parte desses filmes e falar com vocês sobre isso e viver dessa forma. Senti falta disso. Percebi que realmente sentia falta disso. Senti falta de ser uma artista. Fiquei muito às sombras por razões que prefiro não explicar. Mas eu não tinha muita luz e vida dentro de mim. Minha luz enfraqueceu”, desabafou Jolie.

A atriz também explicou a necessidade de permanecer mais em casa, o que impactou suas escolhas profissionais: “Eu também precisava ficar mais em casa, então não podia me comprometer com grandes períodos de tempo fora. A escolha do que trabalhar e quando não era uma escolha criativa, muitas vezes, nos últimos anos, acabava sendo uma escolha prática. Acho que ‘Maria’ foi o início de começar a me animar novamente. Eu precisava de muitas pessoas gentis ao meu redor para segurar minha mão”.

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