Nesta terça-feira (21), a cantora Lexa foi hospitalizada em estado grave após ser diagnosticada com eclâmpsia, uma condição de alto risco que representa perigo para a mãe e o bebê. O caso exige acompanhamento médico intensivo e vem sendo monitorado de perto.
De acordo com informações divulgadas pelo portal LeoDias, Lexa enfrenta complicações relacionadas à eclâmpsia, uma forma severa de pré-eclâmpsia caracterizada por convulsões, hipertensão arterial e comprometimento renal. O quadro requer estabilização imediata da paciente e uma análise rigorosa da saúde do feto, realizada por meio de exames específicos, como ultrassonografia com Doppler e cardiotocografia, recomendados a partir da 32ª semana de gestação.
O ginecologista e obstetra Dr. Caio Couto, do Hospital Anchieta, em Brasília, explicou que o tratamento inicial consiste em controlar as convulsões, estabilizar a pressão arterial e avaliar possíveis complicações maternas e fetais. Medicamentos como sulfato de magnésio, para evitar novas crises, e hidralazina, para redução da pressão, são frequentemente utilizados nesses casos. Dependendo da resposta ao tratamento, pode ser necessária a antecipação do parto. Nessa decisão, os médicos avaliam o estado clínico da mãe, os sinais de bem-estar fetal e a presença de complicações, como a síndrome HELLP ou alterações no crescimento do bebê. Lexa permanece hospitalizada, recebendo cuidados intensivos.