Irã: milenar e belo, é um dos destinos mais cobiçados do mundo islâmico

Esqueça todos os estereótipos sobre a bomba atômica, a polícia de costumes, os véus, a proibição do álcool etc. O Irã é muito mais que um dos alvos preferidos das farpas do presidente estadunidense Donald Trump. Por ser uma das nações mais antigas do mundo e um vasto território com desertos, montanhas, vales e um clima ainda mais diverso que o do Brasil, visitar o Irã é mergulhar na história da humanidade.

Antiga Pérsia, o país foi um dos maiores impérios da antiguidade e estendia-se da atual Turquia (com quem mantém fronteiras) até a Índia. Há indícios de que a região era ocupada por tribos mil anos antes de Cristo. No entanto, a Pérsia foi fundada de fato 600 anos a.C., por Ciro, o Grande, e teve outros reis famosos como Xerxes e Dario. Também é o berço do Zoroastrismo, uma das religões mais antigas do mundo.

Nos tempos modernos e já como Irã, era um dos países de maioria islâmica mais desenvolvidos e liberais, até uma revolução patrocinada pelos Estados Unidos na década de 1970 assentar no poder aiatolás que fundaram uma república regida por leis religiosas. No entanto, obedecendo certas restrições, como não usar bermuda ou camisetas com “mensagens profanas” e, para as mulheres, cobrir pernas e cabelo, inclusive as estrangeiras, além de não questionar os costumes, as viagens são tranquilas e seguras. O país tem baixos índices de criminalidade – mesmo na capital, Teerã, uma metrópole com oito milhões de pessoas – e é seguro até para mulheres que viajam sozinhas, desde que estejam devidamente cobertas, claro. Além disso, o povo iraniano é extremamente acolhedor, pois considera que os visitantes estrangeiros são presentes divinos.

Em Teerã, além das famosas mesquitas e madrasas (escolas islamitas), aproveite os mais de 800 parques, todos com paisagismo exuberante e, a depender da época do ano, as estações de esqui nas montanhas de Elburz, nos arredores da cidade (uma das principais atrações, o mirante Teto de Teerã, possui um teleférico que leva ao Tochal Ski Club, o mais perto da cidade). O riquíssimo acervo do Museu Nacional do Irã e os grafites na antiga embaixada estadunidense também são bastante visitados, bem como os mercados, que oferecem de tudo um pouco: temperos, joias, tecidos, tapetes… E, claro, com pechincha obrigatória.

No interior, as visitas obrigatórias são nas ruínas das antigas cidades de Tchogha Zanbil, Shiraz (capital cultural do Irã e responsável por dar nome para a casta de uvas) e suas “vizinhas” Persépolis e Pasárgada, que foram capitais da Pérsia e hoje são consideradas Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.

Outra particularidade do Irã é a culinária. Com refeições sempre fartas e condimentadas, o país é a terra do açafrão (utilizado até em chás e sobremesas) e seus pratos geralmente são à base de bovinos, caprinos e legumes, sempre acompanhados por pão.

Não há voos diretos entre o Brasil e o Irã. Para chegar ao país a partir de Fortaleza, a melhor opção é pela KLM, com conexão em Amsterdã (Holanda). A Casablanca Turismo também vem se especializando no destino e tem oferecido diversas experências em todas as regiões do país.

 

 

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