Em um novo passo para fortalecimento da política cultural e gastronômica do Ceará, o Mercado AlimentaCE reúne os sabores e produtos do estado em sua nova loja de produtos alimentares cearenses. Com sede no complexo Cultural Estação das Artes, a Loja do Mercado AlimentaCE abre suas portas no dia 20 de fevereiro. O espaço é mais que um ponto de vendas, é um convite para conhecer, experimentar e vivenciar os sabores e saberes do Ceará. O Mercado é um equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará gerido em parceria com o Instituto Mirante.
Com um mix diversificado de quase 200 produtos de 50 produtores de diferentes macrorregiões do estado, a loja contará com itens selecionados, abrangendo desde alimentos artesanais até itens não perecíveis. O espaço é uma promoção da diversidade e potencial socioeconômico do Ceará de Comer.
Cafés, cajuínas, produtos da doçaria cearense, grãos e sementes, laticínios de fazendas locais e pequenos produtores, bem como bebidas e antepastos são exemplos de produtos que serão comercializados. Além disso, o espaço contará, em breve, com a função expositiva de sementes crioulas, ou seja, sementes de plantas que foram selecionadas e cultivadas por gerações de agricultores, oportunizando o visitante a conhecer um pouco mais da diversidade socioambiental da nossa terra. Outro diferencial será um box dedicado à literatura da gastronomia nacional, disponível para consulta dos visitantes.
“A Loja do Mercado AlimentaCE pretende ser fomento da economia da cultura, se tornando um hub da cultura alimentar cearense, concentrando em suas prateleiras e gôndolas, uma seleção especialíssima de produtos que entrega, além de sabores inigualáveis, aromas únicos e tradições importantíssimas para o registro das nossas práticas alimentares enquanto povo”, afirma Marina Araujo, diretora do Mercado.
O modelo de gestão é colaborativo, com consignação dos produtos, o que elimina a necessidade de investimento inicial em estoque e reduz riscos logísticos. Em uma proposta que celebra a riqueza da gastronomia local, a precificação busca impacto social, com margens de contribuição que favorecem os produtores, fortalecendo a rede de economia solidária e contribuindo para o desenvolvimento da economia da cultura. “A ideia é atuar na nossa premissa de promover um comércio justo e solidário, alinhado com as diretrizes do Mercado AlimentaCE”, afirma Marina.