O Museu da Fotografia Fortaleza (MFF) recebe, a partir deste sábado (7), a exposição Seja o que Deus Quiser, da fotógrafa Dani Tranchesi. Com curadoria e crônicas assinadas por Diógenes Moura, a mostra integra a programação satélite do Solar Foto Festival e será aberta às 11h. Às 13h, Tranchesi e Moura participam de uma conversa com o público, em um evento gratuito que promete explorar o universo das manifestações populares brasileiras.
Esta é a primeira exposição individual de uma mulher no MFF, e reúne cerca de 80 fotografias registradas ao longo de seis anos em estados como Ceará, Bahia, Pará e Pernambuco. Sem pretensões de documentar a fé de forma convencional, Seja o que Deus Quiser revela tradições, sincretismo e resistências que moldam as celebrações populares. As imagens capturam não apenas o ato religioso, mas também o entorno social e cultural, como as interações humanas e os cenários que enriquecem essas narrativas.
Para Dani Tranchesi, a fotografia é um veículo para documentar a essência da vida cotidiana e o impacto das tradições na sociedade contemporânea. Diógenes Moura complementa: “É um projeto sobre memórias, o que nos incomoda e o que sangra, revelando como os modismos interferem no sagrado.” A exposição também reflete sobre a presença da modernidade nessas tradições, como celulares nas celebrações e festas que mesclam devoção e entretenimento.
O Museu da Fotografia Fortaleza reforça sua missão de promover a cultura e a fotografia como ferramentas de transformação social. Além da nova exposição, o público pode visitar mostras permanentes como A Máquina do Tempo, que explora a evolução da visualidade humana por meio de uma rica coleção de fotografias e objetos. Seja o que Deus Quiser estará disponível até março de 2025, oferecendo aos visitantes uma experiência imersiva sobre as diversas manifestações culturais do Brasil.
Serviço
Exposição Seja o que Deus quiser (Dani Tranchesi)
Abertura: 07/12 (Sábado), às 11h
Conversa com Dani Tranchesi e Diógenes Moura: 13h
Local: Museu da Fotografia Fortaleza. Frederico Borges, 545 – Varjota