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Novo circuito revela os destinos desconhecidos de Baturité | Tapis Rouge

Novo circuito revela os destinos desconhecidos de Baturité

O circuito “Caminhos de História e Fé”, lançado em novembro pelo Sebrae Ceará, leva turistas às origens da ocupação humana na região de Baturité e revela um passado impregnado cultura e tradições

Rebecca Fontes
rebeccafontes@ootimista.com.br

Conhecer a região do Maciço de Baturité, suas cachoeiras, trilhas, áreas para prática de esportes de aventura, seu casario oitocentista, suas igrejas e suas fazendas de café, já seriam motivos mais que suficientes para se querer visitar os 13 municípios que compõem esta região serrana no sertão central cearense. Agora, mais uma atração é oferecida aos visitantes: um passeio que nos leva às origens da ocupação humana na região, antes da chegada dos colonizadores europeus, e um roteiro que passa da gastronomia à degustação de cervejas artesanais até o recato intramuros de mosteiros e igrejas, revelando um passado impregnado de história e fé.

O circuito “Caminhos de História e Fé”, lançado em novembro pelo Sebrae Ceará – escritório regional do Maciço, em parceria com empresários locais e a Prefeitura de Baturité, pretende levar o visitante a conhecer mais profundamente o município, revelando atrativos que vão além do frio da serra e seus festivais de inverno, das pousadas incrustradas na Mata Atlântica, e das vistas espetaculares de seus mirantes.

Sim, ainda tem tudo isso e muito mais. O destaque do passeio é a visita à comunidade quilombola instalada na Serra do Evaristo, a 12 quilômetros da sede do município, uma das duas existentes no Maciço. Lá, meninas em coloridos trajes étnicos dão as boas vindas aos turistas cantando o hino da comunidade. Em seguida, somos apresentados a um sítio arqueológico indígena, descoberto em 2004 quando moradores, escavando cisternas, encontraram artefatos de cerâmica que depois, literalmente, passaram a brotar do chão nos quintais, no meio da rua e no campo de futebol.

Evandro Clementino Ferreira é professor na comunidade e responsável pelo Museu Comunitário da Serra do Evaristo, instalado em 2013 para preservar esses achados. Ele diz que o espaço já conta com um acervo de 15 mil peças, a maioria fragmentos de cerâmica, machadinhas, urnas funerárias, ossos, vasilhas para oferendas ou outros usos. Segundo ele, a área do sítio arqueológico foi determinada pelo Iphan como tendo entre 5 e 6 quilômetros quadrados, e se trata de um cemitério indígena do século 13 pertencente à etnia Aratus.

A visita à comunidade e ao museu ocorre de sexta a sábado e deve ser previamente agendada para controlar o número de visitantes. Como não há restaurantes na região, o agendamento é necessário para que as refeições sejam encomendadas à famílias da comunidade que se disponham a receber os turistas.

O roteiro completo oferece, ainda, visita a antiga estação ferroviária de Baturité, de 1882, a primeira do Estado e seu acervo que inclui, também, o artesanato produzido na região; o circuito religioso que abrange os principais pontos turísticos de fé do município (Igreja Matriz, Mosteiro dos Jesuítas e a Via Sacra com seus 365 degraus); um passeio a pé do Museu Ananias Arruda até a Praça da Matriz para conhecer a arquitetura da cidade, seus casarios de fachadas preservadas, o pelourinho, a antiga cadeia pública (hoje, Palácio Entre Rios, Prefeitura), e fatos históricos; até chegarmos à produção artesanal de cerveja na Cervejaria Fabeer, que recebe os visitantes para sessões de degustação dos quatro tipos de cervejas produzidos no local. Um encerramento gelado e saboroso para uma viagem repleta de história, sabor e fé.

Serviço
Informações e agendamento dos passeios: (85) 33471570 – Sebrae Escritório Regional Maciço de Baturité.
Serra do Evaristo e Museu: (85) 8651-8099 e 9645-0054 ou evaristoquilombola@yahoo.com.br

Números

160 famílias(cerca de 700 indivíduos) compõem a comunidade quilombola da Serra do Evaristo
200 anos antesda chegada dos colonizadores portugueses é estimada a idade do cemitério indígena
2004– nesse ano uma moradora, cavando um buraco para uma cisterna, encontrou a primeira urna mortuária
A 700 metros de altitudeestá localizada a comunidade quilombola

Foto: Edimar Soares

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