Pelo terceiro ano seguido, Hong Kong foi apontada como a cidade mais cara do mundo para se visitar e morar. A conclusão é do levantamento anual da consultoria de mobilidade trabalhista ECA International. Outras quatro cidades asiáticas — Tóquio, no Japão; Xangai e Guangzhou, na China; e Seul, na Coreia do Sul — ainda ficaram no top 10 do ranking, o que faz do continente uma opção nada econômica.
Para elaborar o ranking, foram considerados os preços médios de aluguel; alimentos como leite e óleo; serviços de utilidade pública como água, eletricidade e gás; transporte público; e a força da moeda local.
A performance das cidades chinesas, em especial, se deve à força do yuan no câmbio internacional e índices de inflação menores do que em outras partes do mundo, conforme a CNN americana.
Destinos europeus, como Paris, Madri, Roma e Bruxelas, caíram no ranking. A capital francesa, que já figurou entre o top 10 em anos anteriores, não entrou nem para o top 30.
“Quase toda grande cidade na zona do Euro viu uma queda no ranking este ano já que o euro teve performance pior nos últimos 12 meses do que o dólar americano ou a libra esterlina”, explicou Lee Quane, diretor regional para a Ásia da ECA, exemplificando que a cidade mais cara da Europa — Genebra, em 3º lugar — usa o franco suíço como moeda.
Ranking – Top 10
10 – Seul, Coreia do Sul
9 – Guangzhou, China
8 – Xangai, China
7 – Zurich, Suíça
6 – Tel Aviv, Israel
5 – Tóquio, Japão
4 – Londres, Inglaterra
3 – Genebra, Suíça
2 – Nova York, EUA
1 – Hong Kong, China
