A minissérie “Senna”, lançada pela Netflix, que se propõe a retratar a vida e a carreira do icônico piloto Ayrton Senna, tem gerado intensos debates, principalmente devido à quase completa exclusão de Adriane Galisteu, namorada de Senna nos últimos anos de sua vida. Com uma participação em tela de pouco mais de um minuto, a ausência de Galisteu na narrativa levantou questionamentos e críticas. Entenda os principais motivos por trás dessa decisão:
1. Influência da Família Senna:
Um dos principais fatores apontados para a minimização da presença de Galisteu na série é a suposta influência da família Senna, especialmente Viviane Senna, irmã do piloto. A relação entre Galisteu e a família Senna sempre foi considerada tensa, mesmo durante o namoro com Ayrton. Essa tensão nos bastidores pode ter influenciado a decisão da produção de reduzir a participação da ex-modelo.
2. Foco Narrativo e Escolhas da Produção:
A série optou por dar ênfase a outros aspectos da vida de Senna, priorizando momentos e relações que considerou mais relevantes para a construção da narrativa. Um exemplo disso é o destaque dado ao relacionamento de Ayrton com Xuxa Meneghel, que inclusive ganhou um episódio intitulado “Paixão”. Essa escolha de foco narrativo pode ter levado à decisão de reduzir a participação de Galisteu, priorizando outras figuras e momentos da vida do piloto.
3. Controle da Narrativa e Evitar Controvérsias:
A produção da série buscou controlar a narrativa, focando em aspectos da vida profissional e familiar de Senna que considerou mais seguros e menos propensos a gerar controvérsias. A relação de Ayrton com Galisteu, marcada por momentos públicos e também por tensões com a família do piloto, poderia gerar discussões e desviar o foco da narrativa principal que a produção pretendia construir. A decisão de minimizar a presença de Galisteu pode ter sido uma estratégia para evitar possíveis polêmicas e manter o controle sobre a imagem que a série projeta de Senna.