Seychelles: uma outra África a ser descoberta

Com mais tartarugas do que pessoas e abrigando dois Patrimônios Mundiais da Humanidade, as Ilhas Seychelles formam um dos arquipélagos com fauna e flora mais preservados do mundo e um destino dos sonhos para os amantes da natureza, mergulhadores e praticantes de esportes aquáticos.

Suas 115 ilhas e ilhotas, a maioria coralinas – 74 delas são formadas por coral, o que torna os ecossistemas locais ainda mais peculiares –  são considerados museus naturais a céu aberto, tanto que a Unesco considerou dois monumentos naturais, o Valée de Mai e o Atol de Aldabra, Patrimônios Mundiais da Humanidade. Não à toa, possui uma série de políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente e é uma referência mundial em ecoturismo, o que inclui limitação do número de visitantes.

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Localizado no Índico, a cerca de 480 km da costa da África, é um dos países com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais altos do continente, apesar do seu tamanho diminuto (455 km²). Ocupa a 62ª posição no ranking mundial do IDH, 17 à frente do Brasil. Sua economia gira em torno do turismo, que emprega quase um terço da população; da pesca e exportação de atum para a Ásia e do cultivo de baunilha, coco e canela.

Descobertas pelo navegador português Vasco da Gama em 1502, as Seychelles foram colonizadas quase 270 anos depois pela França, que perdeu o comando das ilhas para a Grã-Bretanha no final das guerras napoleônicas, até conquistar a sua independência em 1976.

A maior parte da população – menos de 90 mil habitantes – vive entre as ilhas Mahé (onde está a capital, Victoria), La Digue e Praslin. Nas cidades, não faltam hotéis, resorts e bons restaurantes, além de lojas. Algumas das praias são de uso restrito dos hotéis, porém, não faltam praias de livre acesso com areia branca, água cristalina e morna.

Estas ilhas são chamadas de ilhas internas, fora da zona de ciclones, onde faz sol o ano inteiro. Já as chamadas ilhas externas, a maioria formada por corais, têm ocupação restrita e muitas são praticamente intocadas, oferecendo experiências únicas para os visitantes. Muitas delas estão no portfólio da Casablanca Turismo, que conta com uma série de serviços para quem quer conhecer esse paraíso perdido no Índico.

A Air France oferece voos diretos entre Paris e o Aeroporto Internacional de Mahé, o mais próximo de Victoria, com duração de 10h10. A partir do Pinto Martins, são cerca de 20h para chegar à ilha, que tem fuso horário de sete horas a mais.

 

 

 

 

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